Quando o Lucro Presumido é mais interessante que o Simples Nacional?
Lucro Presumido ou Simples Nacional? Escolher o regime tributário ideal é uma das decisões mais importantes para garantir a saúde financeira de uma empresa.
Por sua vez, entre as opções disponíveis, o Simples Nacional e o Lucro Presumido são os regimes mais populares entre as pequenas e médias empresas.
Embora o Simples Nacional seja conhecido pela facilidade e alíquotas reduzidas, há situações em que o Lucro Presumido pode ser mais vantajoso.
Neste artigo, explicamos os principais pontos que fazem do Lucro Presumido uma alternativa interessante e como avaliar se ele é a melhor escolha para sua empresa.
1.Margem de lucro elevada
O Simples Nacional calcula os impostos sobre o faturamento bruto, enquanto o Lucro Presumido estima um percentual fixo de lucro para definir a base de cálculo do Imposto de Renda (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro (CSLL).
Se a sua empresa possui uma margem de lucro real superior ao lucro presumido pelo governo, o Simples pode ser mais oneroso, já que tributa todo o faturamento, independentemente dos lucros efetivos.
Exemplo:
- Presunção de lucro para comércio no Lucro Presumido: 8%.
- Se a margem de lucro real for de 20% ou mais, o Simples Nacional tende a ser menos vantajoso, pois as alíquotas são progressivas e podem chegar a patamares altos.
2.Redução de custo com folha de pagamento
No Simples Nacional, a alíquota inclui a cobrança do INSS patronal sobre o faturamento do negócio, enquanto no Lucro Presumido esse valor é pago separadamente, apenas sobre a folha de pagamento efetiva.
Para empresas com poucos funcionários ou baixa folha de pagamento, o Lucro Presumido pode oferecer uma economia tributária considerável.
3.Atividades não permitidas no Simples Nacional
Determinados tipos de empresas não podem optar pelo Simples Nacional em função das atividades que desenvolvem.
Muita gente não sabe, mas o Simples Nacional possui um rol de atividades permitidas, não estando disponível para todos os tipos de negócio.
Para essas empresas, o Lucro Presumido surge como uma alternativa menos complexa em relação ao Lucro Real, com carga tributária competitiva.
4.Empresas com faturamento próximo ao limite do Simples
O Simples Nacional tem um limite de faturamento anual de R$ 4,8 milhões. Empresas que ultrapassam esse valor são obrigadas a migrar para outro regime.
Contudo, para negócios que operam próximo ao teto, o Simples pode perder a atratividade devido ao aumento progressivo das alíquotas.
O Lucro Presumido, por sua vez, possui um limite de faturamento mais alto (R$ 78 milhões anuais) e mantém uma previsibilidade maior nos impostos.
5.Possibilidade de créditos de PIS e COFINS
Empresas no regime de Lucro Presumido podem se beneficiar do regime cumulativo para PIS e COFINS, pagando alíquotas fixas de 3,65% sobre o faturamento bruto, sem apuração de créditos.
No Simples Nacional, essas contribuições estão embutidas na alíquota geral e podem ser mais altas dependendo da faixa de receita.
Como escolher o regime tributário mais adequado para sua empresa
A escolha do regime tributário deve levar em conta:
- A margem de lucro real da empresa.
- O peso da folha de pagamento.
- A atividade econômica exercida.
- O faturamento anual.
- As possibilidades de créditos fiscais.
Fazer simulações e contar com a ajuda de um contador experiente é essencial para tomar a decisão correta.
Conclusão
Embora o Simples Nacional seja a escolha padrão para muitas empresas, o Lucro Presumido pode ser mais vantajoso em diversas situações específicas.
Avaliar os custos tributários e operacionais com cuidado é indispensável para garantir economia e eficiência fiscal.
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